Por Rennan Setti
Valor do metro quadrado nos escritórios da região cai, apesar de alta na demanda
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Avenida Paulista, Masp – Foto: Divulgação
Os prédios corporativos da Avenida Paulista terminaram o terceiro trimestre com 12,6% de taxa de vacância (espaço vazio), contra 15,1% um ano antes e 13% no trimestre anterior. Os dados são de levantamento da consultoria Binswanger Brasil, que levou em conta edifícios nos padrões A+, A e B.
De julho a setembro, a absorção líquida — diferença entre novos contratos de aluguel e devoluções de áreas — ficou positiva em 20 mil metros quadrados na região da Paulista.
Mesmo assim, o preço médio pedido por metro quadrado ficou em R$ 99,76, 1,5% menor que um ano antes. Segundo a Binswanger, o preço caiu porque os proprietários estão se esforçando para manter a Paulista atrativa em face das regiões “queridinhas” do momento: a Faria Lima e a Rebouças.
Os maiores inquilinos
A demanda aquecida também ocorre em um momento de “seca” de novos projetos na região. Não há previsão de entrega de novas áreas de escritórios na Paulista até 2026. O último projeto concluído foi o Latitude 23, de classe B, entregue no quarto trimestre de 2023.
“Na falta de terrenos para desenvolver empreendimentos, proprietários e investidores têm apostado em retrofits de prédios para requalificação dos espaços existentes”, diz o estudo da Binswanger.
Ao todo, a Paulista oferece 838 mil metros quadrados de escritórios. O setor financeiro ocupa 177 mil deles e ocupa os três primeiros lugares do ranking dos maiores inquilinos. São eles: Banco Central (27,3 mil metros quadrados), Grupo Safra (22,4 mil metros) e Banco do Brasil (22 mil). Itaú Unibanco e Banco Pan respondem, respectivamente, pela quinta e sétima colocações.
Fonte:https://oglobo.globo.com/blogs/capital/post/2024/12/av-paulista-segura-precos-para-seduzir-empresas-encantadas-pela-faria-lima.ghtml.