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Demanda por espaços logísticos impulsiona mercado no terceiro trimestre, com preços superando R$ 26 por metro quadrado em diversas regiões do Brasil.
O segmento de condomínios logísticos e industriais registrou forte desempenho no terceiro trimestre, impulsionado pela alta demanda de empresas de comércio eletrônico e transporte, além de um novo estoque abaixo do esperado, segundo levantamento da Binswanger. A pesquisa considerou empreendimentos de classe A+ e A.
As taxas de vacância em condomínios industriais e logísticos atingiram os menores níveis já registrados: 8,4% no Brasil e 8,3% no Estado de São Paulo. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de vacância ficou em 7,2%.
Outro dado relevante foi o aumento dos preços pedidos por metro quadrado locado, que, pela primeira vez, superaram R$ 26, alcançando R$ 26,35. Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram aumentos nos valores pedidos, enquanto outros, como Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná, registraram reduções.
No terceiro trimestre, o estoque total de galpões no Brasil atingiu 21.038 mil metros quadrados, um aumento em relação aos 20.768 mil metros quadrados do trimestre anterior. A absorção bruta no país somou 814.063 metros quadrados, enquanto a absorção líquida ficou em 536.140 metros quadrados, com devoluções de 277.923 metros quadrados – o menor nível desde o terceiro trimestre de 2022.
A absorção líquida acumulada de janeiro a setembro totalizou 1.465.680 metros quadrados, próxima da projeção conservadora da Binswanger para 2024, que é de 1.500.000 metros quadrados. A consultoria mantém sua projeção otimista, prevendo que o ano feche com uma absorção de 1.725.000 metros quadrados.