“Essa agilidade evita o grande dilema das indústrias farmacêuticas em processos de mudança de
endereço, que é a obrigação de arcar com aluguéis dobrados enquanto aguarda a emissão da
licença. Isso torna o empreendimento bastante atrativo para todos os players que atuam na área”,
acrescenta Shirley.
Redução do ISS também atrai a indústria farmacêutica
Outro fator que vem atraindo cada vez mais empresas para Embu das Artes é a cobrança de 2% do
Imposto Sobre Serviços (ISS). É o caso da TLS Logística Hospitalar, empresa pertencente ao Grupo
Elfa, que opera há seis anos no CLE, com 12 empresas e mais de 30 hospitais entre seus clientes.
“O custo de 2% do ISS é um fator decisivo para os negócios, uma vez que em São Paulo a cobrança
é de 5%. Estamos falando de uma economia de 3% do faturamento bruto da empresa, o que faz
muita diferença para o resultado final”, explica Thiago Henrique Amaral, CEO da TLS.
Com 91,6 mil m2 de área construída, o CLE reúne módulos a partir de 1.478,25 m2. “A possibilidade
de usar módulos temporários é uma vantagem, pois elimina a necessidade de ficar com espaços
ociosos de acordo com a demanda do mercado farmacêutico. Durante a pré-alta do reajuste dos
medicamentos, conseguimos ampliar o espaço para armazenar o estoque dos distribuidores e
hospitais ou no período de férias coletivas no fim de ano”, ressalta Amaral. A TLS possui 11
módulos alugados no condomínio.
Metro quadrado competitivo
O Estado de São Paulo representa 55% do mercado de
condomínios logísticos do Brasil, com 11,8 milhões de m2 de
área construída. Entre as cidades que compõem a Grande
São Paulo, Embu parte na frente em termos de
competitividade, com um dos menores custo de locação,
variando na faixa dos R$ 20 a R$ 25 o metro quadrado.
“São preços muito mais acessíveis na comparação com
municípios como Barueri, que gira em torno de R$ 30 e
ainda inclui pedágio; Guarulhos, uma das regiões mais caras
da Grande São Paulo; e a própria capital, onde os preços
chegam a R$ 40 o metro quadrado”, afirma Simone Santos, sócia-fundadora da SDS
Properties, imobiliária responsável pela comercialização do empreendimento. Por conta disso, a
taxa de vacância na região do Embu é bastante baixa, na casa dos 5%, enquanto que na Grande
São Paulo está em 10%.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico