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Os desafios e oportunidades do processo de corretagem de imóveis comerciais

Simone Santos, CEO da SDS Properties, conversou com a redação da SiILA para explicar melhor sobre os processos de ativos logísticos e industriais.

Por: SiiLA News

Atender às demandas de inquilinos que buscam um imóvel ideal para suas operações em um mercado de imóveis tão grande quanto o brasileiro não é tarefa fácil. É preciso muito conhecimento, pesquisa e relacionamento para encontrar o espaço que uma empresa precisa, nas condições que ela necessita.

Hoje, por exemplo, a SiiLA monitora mais de 14 milhões de m² de escritórios no país, de Classes A+, A e B. No mercado de imóveis logísticos, só no Estado de São Paulo são quase 13 milhões de m². Considerando o Brasil todo então, são quase 24 milhões de m².

Para guiar as empresas de todos os portes a encontrarem o espaço para os seus negócios, o corretor imobiliário entra com toda sua expertise no mercado imobiliário. Simone Santos, sócia fundadora e CEO da SDS Properties, especialista em mercado de imóveis logísticos, contou, em entrevista exclusiva ao REsource, um pouco sobre os desafios na intermediação de imóveis no Brasil. No início do bate-papo, Simone explicou como funciona o primeiro passo do processo, quando um proprietário entra em contato com ela para auxiliar no processo de locação do mesmo. “Quando somos contratados, pelo proprietário, para fazer todo o trabalho de intermediação e captação de ocupantes para os imóveis, primeiro definimos o perfil do imóvel. Em cima do perfil do imóvel, traçamos nossa estratégia de abordagem dos potenciais ocupantes. A partir disso, colocamos em ação algumas ferramentas de prospecção que engloba redes sociais, canais de mídia como a SiiLA e plataformas de captação que vão chegar nesse potencial inquilino”, disse a executiva.

Da escolha do ativo, a negociação e ocupação

Na outra ponta, nas conversas com os inquilinos, é imprescindível entender detalhadamente as necessidades deles, para que seja possível oferecer os melhores imóveis. Um cliente que busca um imóvel logístico, explica a executiva, tem particularidades de operação que impactam diretamente o uso de um empreendimento, como por exemplo: se a empresa utiliza muita mão de obra, se haverá logística de mercadorias, necessidades de infraestrutura especial no local, e até mesmo se a empresa busca um imóvel para uso industrial ou apenas logístico.

“Definido tudo isso, o próximo passo é realizar pesquisas e visitas aos imóveis. Isso envolve várias etapas, desde visitas comerciais até avaliações de segurança, layout e transporte. Trabalhamos com mais de uma opção para garantir que o cliente tenha escolhas. A partir daí, começa o processo de negociação, onde auxiliamos na estratégia para obter o melhor negócio”, disse a CEO.

Para a etapa de escolha do ativo e início das negociações, alguns outros pontos de atenção entram em campo. Para galpões fulfillment em áreas mais tradicionais, a negociação normalmente avança mais rapidamente, já que esses imóveis geralmente estão catalogados e regularizados.

No entanto, para ocupações industriais, é necessário verificar se o zoneamento permite o tipo de atividade, se o imóvel atende às necessidades específicas da indústria e se não há restrições ambientais. A logística urbana também apresenta desafios relacionados ao zoneamento, conflitos com vizinhos e regularização documental. Portanto, a complexidade varia dependendo das circunstâncias.

“Um caso de sucesso recente envolveu a locação de uma antiga fábrica em São Paulo para a empresa de transporte Braspress. Essa foi a primeira alocação em um empreendimento que estava sendo transformado em um condomínio para logística urbana. O desafio foi adaptar o imóvel para atender às necessidades da empresa, incluindo a regularização da documentação e a transformação de um ativo monousuário em um ativo compartilhado” comenta Santos.

Todo o processo de corretagem de um imóvel comercial é trabalhoso justamente por não ser algo tão imediato quanto costuma acontecer com imóveis residenciais. De acordo com Simone, o tempo necessário para concluir todo esse processo depende do caso, mas geralmente varia de 3 a 6 meses. Esse período inclui todas as etapas, desde a identificação da demanda até a assinatura do contrato. No entanto, casos mais complexos podem levar mais tempo. Uma negociação bem-sucedida requer tempo para visitas, negociações, análise de contratos e aprovações internas.

Por fim, a executiva falou um pouco além da corretagem, nos contando sobre as perspectivas da SDS Properties para os próximos meses. “Estamos cientes de que o mercado está passando por um período de escassez de opções de galpões, o que torna a demanda ainda mais forte. Isso nos desafia a ser criativos e encontrar soluções para nossos clientes”, finaliza Simone. Além da comercialização de imóveis industriais e logísticos a SDS atua com serviços de consultoria, pesquisa e avaliações de locação e venda, além da representação de inquilinos em transações, que também inclui as modalidades built to suit e de sale and leaseback.

Fonte: https://siila.com.br/noticias/desafios-oportunidades-processo-de-corretagem-imoveis-comerciais/6545/lang/pt-br.

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