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Taxa de vacância de galpões é a menor já registrada

Por Simone Santos

O segmento de condomínios logísticos e industriais registrou desempenho bastante positivo no terceiro trimestre, puxado pela demanda por parte de empresas de comércio eletrônico e de transporte e logística, de acordo com levantamento da Binswanger, e pelo novo estoque abaixo do esperado. A pesquisa considera empreendimentos com perfis A+ e A.

As taxas de vacância de condomínios industriais e logísticos do Brasil e do Estado de São Paulo foram as mais baixas já registradas, de 8,4% e 8,3%, respectivamente.

No raio de 30 quilômetros de São Paulo, a parcela de espaços vagos em relação ao total ficou em 7,2%.

Outro destaque do trimestre foi que, pela primeira vez, os preços médios pedidos por metro quadrado locado superaram R$ 26, alcançando R$ 26,35. Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo registraram aumento dos valores pedidos, enquanto Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná tiveram reduções.

No terceiro trimestre, o estoque brasileiro de galpões ficou em 21.038 mil metros quadrados, ante os 20.768 mil metros quadrados do segundo trimestre.
A absorção bruta nacional totalizou 814.063 metros quadrados, no intervalo de julho a setembro, enquanto a absorção líquida foi de 536.140 metros quadrados. Foram devolvidos 277.923 metros quadrados no período – menor nível desde o terceiro trimestre de 2022.

No acumulado de janeiro a setembro, a absorção líquida chegou a 1.465.680 metros quadrados, no Brasil, próxima à projeção conservadora da Binswanger para todo o ano, que era de 1.500.000 metros quadrados. A consultoria mantém a projeção otimista, de 1.725.000 metros quadrados para o fechamento de 2024.

No Estado de São Paulo, a absorção bruta somou 448.319 metros quadrados, enquanto a líquida ficou em 202.317 metros quadrados de julho a setembro. Apenas 5.000 metros quadrados foram entregues – no menor patamar de já registrado.

Os principais proprietários de galpões no Brasil foram GLP, com 2.021.669 metros quadrados, Prologis (1.415.154 metros quadrados), LOG Commercial Properties (1.106.109 metros quadrados), BTG Pactual (1.008.615 metros quadrados) e Sanca (946.604 metros quadrados).

Movimentações de inquilinos

O Mercado Livre – principal ocupante de galpões no Brasil – ultrapassou a marca de 1,5 milhão de metros quadrados locados. No terceiro trimestre, a varejista contratou 124.780 metros quadrados – principal operação do segmento no período –, chegando a 1.569.082 metros quadrados, de acordo com levantamento da Binswanger.

A área ocupada pelo Mercado Livre corresponde a mais do que o triplo da alugada pela Amazon – segunda colocada no ranking de inquilinos de galpões –, de 496.313 metros quadrados. De julho a setembro, o Mercado Livre contratou áreas de empreendimentos de São Paulo, Cajamar (SP), Atibaia (SP), Belo Horizonte, Cabo de Santo Agostinho (PE) e Manaus.

A Unilever Brasil alugou 43.853 metros quadrados, respondendo pela segunda maior contratação de áreas, seguida pela Magalu, que locou 33.561 metros quadrados, conforme a Binswanger.

O e-commerce foi o setor que mais contratou áreas de galpões no trimestre, segundo o levantamento da consultoria, com o total de 210.408 metros quadrados, seguido pelo segmento de transporte e logística, que respondeu por 135.080 metros quadrados.

A Binswanger tem expectativa de que os dois setores continuem, no médio prazo, a ser os principais inquilinos de espaços para armazenagem e distribuição de produtos.

 

* Simone Santos é sócia-diretora da Binswanger Brazil

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